Historia
Segundo Moisés Reis, topógrafo do Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia (DERBA), que aqui esteve no ano de 1944 para fazer um estudo preliminar que antecedia a locação de um trecho da estrada, que ia da margem direita do rio Jequitinhonha – hoje município de Itapebi – até a margem esquerda do rio Buranhém – município de Eunápolis-, quando aqui chegou, encontrou o mateiro Joaquim Quatro fazendo uma abertura e construindo um rancho. Ao retornar ao local alguns meses depois para o serviço de locação da estrada, encontrou o mateiro com casa e roça prontas, uma pequena criação de animais e até uma casa de farinha bastante rústica. Em 1949, quando mais uma vez voltou à região, dessa vez a serviço da Delegacia de Terras, já estavam em andamento as obras da rodovia BA 02, e no local havia um pequeno acampamento. Outras pessoas que testemunharam aquela época descrevem a pequena povoação como um misto de acampamento dos trabalhadores da BA 02 com remanescentes do acampamento anterior.
O acampamento foi formado nas imediações de onde são hoje: a Rua Pedro Álvares Cabral – mais conhecida como Passarela do Love – e a praça Dr. Eunápio Peltier de Queiroz – também denominada de Praça da Bandeira ou do Jacaré. No seu entorno foram surgindo pequenos estabelecimentos que comercializavam alimentos, bebidas, utensílios, hospedarias e prestadores de serviços, de maneira a formar uma pequena povoação que não parava de prosperar e em pouco mais de cinco anos ocupava toda a área pública disponível. Chegava aos limites das cercas das propriedades do fazendeiro Ivan de Almeida Moura.
Em data não precisa, o secretário de Viação e Obras do Estado, Eunápio Peltier de Queiroz, chega à localidade, já denominada de Ibiapina, para inaugurar um trecho da estrada, localizado entre Ibiapina e Mundo Novo – hoje distrito. Sensibilizado com o pleito dos moradores, que pediam a desapropriação de uma parte das fazendas Boa Nova e Gravatá para a expansão do povoado, o Dr. Eunápio propõe a Ivan Moura a compra pelo estado de cinco alqueires – cem hectares – das terras próximas à povoação. O negócio se concretiza no dia 12 de maio de 1954. Dá-se a expansão da povoação, localizada numa área de confluência dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, que alguns anos depois veio a ser o maior povoado do mundo.
Oficialmente o dia 5 de novembro é a data de fundação do povoado. Esse dia foi escolhido em razão de ter sido celebrada no dia 5 de novembro de 1950 uma missa na localidade. O celebrante foi padre Emiliano Gomes Pereira, pároco de Porto Seguro, que na cerimônia teria vaticinado que naquele local seria edificado um centro progressista.
O desenvolvimento trouxe a idéia de emancipação do povoado, ocorrida por volta do início da década 60. No ano de 1962, em data não conhecida, as câmaras de vereadores de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália teriam realização na localidade uma sessão conjunta com o objetivo de discutir sobre a possível emancipação de Eunápolis. Não há informações sobre ações propostas naquela oportunidade. Porém, as discussões nos meios políticos e social fizeram com que o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Alcides Lacerda levasse ao governo do Estado uma proposta de emancipação, não obtendo, entretanto, sucesso.
Alguns anos depois, na administração do prefeito Elivar Moura, o movimento pró-emancipação ressurge com mais força. São feitos os levantamentos: territorial, sócio-econômico e eleitoral, exigidos pela legislação para se apresentar na Assembléia Legislativa um projeto de lei propondo a emancipação; é redigido um projeto de lei propondo a criação do novo município, que depois apresentado e uma rápida tramitação foi arquivado.
No ano de 1981, o deputado estadual, Antônio Olímpio solicita na Assembléia Legislativa o desarquivamento do projeto que propõe a emancipação de Eunápolis. Que depois de uma lenta tramitação foi votado e aprovado. Daí foi definida a realização do Plebiscito – outra exigência da legislação – que consultaria a população sobre se queria a emancipação ou não. O Plebiscito foi realizado no dia 15 de novembro de 1985, e boicotado pelo grupo político do então prefeito de Santa Cruz Cabrália, Arnaldo Guerrieri, não obteve o número mínimo de eleitores exigido (50% mais um). Eunápolis perdeu a grande chance de se emancipar.
Porém, mesmo com o resultado frustrante da consulta popular, o grupo pró-emancipação não perdeu o estímulo e reformou a luta, trazendo a Eunápolis o jurista, Roberto Prates Mais, que redigiu documentos denunciando e comprovando a ocorrência de irregularidades durante o plebiscito, protocolando em seguida um recurso na Justiça Eleitoral. O recurso foi acolhido e a consulta popular anulada, abrindo assim, a possibilidade de se retomar o processo da emancipação. Também engajado na luta pela emancipação, o então deputado estadual, José Ramos Neto obteve novos levantamentos; territorial, sócio-econômico e eleitoral e, tendo em mãos um abaixo-assinado pedindo m novo plebiscito, contendo mais de cinco mil assinaturas, pediu à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, a inclusão do nome de Eunápolis num Projeto de Lei que já tramitava naquela casa e previa a emancipação de 53 municípios baianos.
O processo foi retomado, e um novo plebiscito marcado para o dia 11 de fevereiro de 1988. Realizada a consulta popular teve o voto “sim” da grande maioria da população. Na Assembléia Legislativa o projeto de lei foi aprovado e depois sancionado pelo governador Waldir Pires no dia 12 de maio de 1988.
FONTE:EUNOBLOG
A cidade de Eunápolis surgiu de um acampamento de trabalhadores iniciado com a construção do “Ramal”, rodovia hoje denominada de BR 367 – que liga a localidade Porto Seguro – e ampliado durante as obras de construção da rodovia BA 02, atual BR 101. Segundo relatos, o “Ramal” foi construído entre os anos de 1946 a 1948.
Segundo Moisés Reis, topógrafo do Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia (DERBA), que aqui esteve no ano de 1944 para fazer um estudo preliminar que antecedia a locação de um trecho da estrada, que ia da margem direita do rio Jequitinhonha – hoje município de Itapebi – até a margem esquerda do rio Buranhém – município de Eunápolis-, quando aqui chegou, encontrou o mateiro Joaquim Quatro fazendo uma abertura e construindo um rancho. Ao retornar ao local alguns meses depois para o serviço de locação da estrada, encontrou o mateiro com casa e roça prontas, uma pequena criação de animais e até uma casa de farinha bastante rústica. Em 1949, quando mais uma vez voltou à região, dessa vez a serviço da Delegacia de Terras, já estavam em andamento as obras da rodovia BA 02, e no local havia um pequeno acampamento. Outras pessoas que testemunharam aquela época descrevem a pequena povoação como um misto de acampamento dos trabalhadores da BA 02 com remanescentes do acampamento anterior.
O acampamento foi formado nas imediações de onde são hoje: a Rua Pedro Álvares Cabral – mais conhecida como Passarela do Love – e a praça Dr. Eunápio Peltier de Queiroz – também denominada de Praça da Bandeira ou do Jacaré. No seu entorno foram surgindo pequenos estabelecimentos que comercializavam alimentos, bebidas, utensílios, hospedarias e prestadores de serviços, de maneira a formar uma pequena povoação que não parava de prosperar e em pouco mais de cinco anos ocupava toda a área pública disponível. Chegava aos limites das cercas das propriedades do fazendeiro Ivan de Almeida Moura.
Em data não precisa, o secretário de Viação e Obras do Estado, Eunápio Peltier de Queiroz, chega à localidade, já denominada de Ibiapina, para inaugurar um trecho da estrada, localizado entre Ibiapina e Mundo Novo – hoje distrito. Sensibilizado com o pleito dos moradores, que pediam a desapropriação de uma parte das fazendas Boa Nova e Gravatá para a expansão do povoado, o Dr. Eunápio propõe a Ivan Moura a compra pelo estado de cinco alqueires – cem hectares – das terras próximas à povoação. O negócio se concretiza no dia 12 de maio de 1954. Dá-se a expansão da povoação, localizada numa área de confluência dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, que alguns anos depois veio a ser o maior povoado do mundo.
Oficialmente o dia 5 de novembro é a data de fundação do povoado. Esse dia foi escolhido em razão de ter sido celebrada no dia 5 de novembro de 1950 uma missa na localidade. O celebrante foi padre Emiliano Gomes Pereira, pároco de Porto Seguro, que na cerimônia teria vaticinado que naquele local seria edificado um centro progressista.
O desenvolvimento trouxe a idéia de emancipação do povoado, ocorrida por volta do início da década 60. No ano de 1962, em data não conhecida, as câmaras de vereadores de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália teriam realização na localidade uma sessão conjunta com o objetivo de discutir sobre a possível emancipação de Eunápolis. Não há informações sobre ações propostas naquela oportunidade. Porém, as discussões nos meios políticos e social fizeram com que o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Alcides Lacerda levasse ao governo do Estado uma proposta de emancipação, não obtendo, entretanto, sucesso.
Alguns anos depois, na administração do prefeito Elivar Moura, o movimento pró-emancipação ressurge com mais força. São feitos os levantamentos: territorial, sócio-econômico e eleitoral, exigidos pela legislação para se apresentar na Assembléia Legislativa um projeto de lei propondo a emancipação; é redigido um projeto de lei propondo a criação do novo município, que depois apresentado e uma rápida tramitação foi arquivado.
No ano de 1981, o deputado estadual, Antônio Olímpio solicita na Assembléia Legislativa o desarquivamento do projeto que propõe a emancipação de Eunápolis. Que depois de uma lenta tramitação foi votado e aprovado. Daí foi definida a realização do Plebiscito – outra exigência da legislação – que consultaria a população sobre se queria a emancipação ou não. O Plebiscito foi realizado no dia 15 de novembro de 1985, e boicotado pelo grupo político do então prefeito de Santa Cruz Cabrália, Arnaldo Guerrieri, não obteve o número mínimo de eleitores exigido (50% mais um). Eunápolis perdeu a grande chance de se emancipar.
Porém, mesmo com o resultado frustrante da consulta popular, o grupo pró-emancipação não perdeu o estímulo e reformou a luta, trazendo a Eunápolis o jurista, Roberto Prates Mais, que redigiu documentos denunciando e comprovando a ocorrência de irregularidades durante o plebiscito, protocolando em seguida um recurso na Justiça Eleitoral. O recurso foi acolhido e a consulta popular anulada, abrindo assim, a possibilidade de se retomar o processo da emancipação. Também engajado na luta pela emancipação, o então deputado estadual, José Ramos Neto obteve novos levantamentos; territorial, sócio-econômico e eleitoral e, tendo em mãos um abaixo-assinado pedindo m novo plebiscito, contendo mais de cinco mil assinaturas, pediu à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, a inclusão do nome de Eunápolis num Projeto de Lei que já tramitava naquela casa e previa a emancipação de 53 municípios baianos.
O processo foi retomado, e um novo plebiscito marcado para o dia 11 de fevereiro de 1988. Realizada a consulta popular teve o voto “sim” da grande maioria da população. Na Assembléia Legislativa o projeto de lei foi aprovado e depois sancionado pelo governador Waldir Pires no dia 12 de maio de 1988.
A cidade de Eunápolis surgiu de um acampamento de trabalhadores iniciado com a construção do “Ramal”, rodovia hoje denominada de BR 367 – que liga a localidade Porto Seguro – e ampliado durante as obras de construção da rodovia BA 02, atual BR 101. Segundo relatos, o “Ramal” foi construído entre os anos de 1946 a 1948.Segundo Moisés Reis, topógrafo do Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia (DERBA), que aqui esteve no ano de 1944 para fazer um estudo preliminar que antecedia a locação de um trecho da estrada, que ia da margem direita do rio Jequitinhonha – hoje município de Itapebi – até a margem esquerda do rio Buranhém – município de Eunápolis-, quando aqui chegou, encontrou o mateiro Joaquim Quatro fazendo uma abertura e construindo um rancho. Ao retornar ao local alguns meses depois para o serviço de locação da estrada, encontrou o mateiro com casa e roça prontas, uma pequena criação de animais e até uma casa de farinha bastante rústica. Em 1949, quando mais uma vez voltou à região, dessa vez a serviço da Delegacia de Terras, já estavam em andamento as obras da rodovia BA 02, e no local havia um pequeno acampamento. Outras pessoas que testemunharam aquela época descrevem a pequena povoação como um misto de acampamento dos trabalhadores da BA 02 com remanescentes do acampamento anterior.
O acampamento foi formado nas imediações de onde são hoje: a Rua Pedro Álvares Cabral – mais conhecida como Passarela do Love – e a praça Dr. Eunápio Peltier de Queiroz – também denominada de Praça da Bandeira ou do Jacaré. No seu entorno foram surgindo pequenos estabelecimentos que comercializavam alimentos, bebidas, utensílios, hospedarias e prestadores de serviços, de maneira a formar uma pequena povoação que não parava de prosperar e em pouco mais de cinco anos ocupava toda a área pública disponível. Chegava aos limites das cercas das propriedades do fazendeiro Ivan de Almeida Moura.
Em data não precisa, o secretário de Viação e Obras do Estado, Eunápio Peltier de Queiroz, chega à localidade, já denominada de Ibiapina, para inaugurar um trecho da estrada, localizado entre Ibiapina e Mundo Novo – hoje distrito. Sensibilizado com o pleito dos moradores, que pediam a desapropriação de uma parte das fazendas Boa Nova e Gravatá para a expansão do povoado, o Dr. Eunápio propõe a Ivan Moura a compra pelo estado de cinco alqueires – cem hectares – das terras próximas à povoação. O negócio se concretiza no dia 12 de maio de 1954. Dá-se a expansão da povoação, localizada numa área de confluência dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, que alguns anos depois veio a ser o maior povoado do mundo.
Oficialmente o dia 5 de novembro é a data de fundação do povoado. Esse dia foi escolhido em razão de ter sido celebrada no dia 5 de novembro de 1950 uma missa na localidade. O celebrante foi padre Emiliano Gomes Pereira, pároco de Porto Seguro, que na cerimônia teria vaticinado que naquele local seria edificado um centro progressista.
O desenvolvimento trouxe a idéia de emancipação do povoado, ocorrida por volta do início da década 60. No ano de 1962, em data não conhecida, as câmaras de vereadores de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália teriam realização na localidade uma sessão conjunta com o objetivo de discutir sobre a possível emancipação de Eunápolis. Não há informações sobre ações propostas naquela oportunidade. Porém, as discussões nos meios políticos e social fizeram com que o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Alcides Lacerda levasse ao governo do Estado uma proposta de emancipação, não obtendo, entretanto, sucesso.
Alguns anos depois, na administração do prefeito Elivar Moura, o movimento pró-emancipação ressurge com mais força. São feitos os levantamentos: territorial, sócio-econômico e eleitoral, exigidos pela legislação para se apresentar na Assembléia Legislativa um projeto de lei propondo a emancipação; é redigido um projeto de lei propondo a criação do novo município, que depois apresentado e uma rápida tramitação foi arquivado.
No ano de 1981, o deputado estadual, Antônio Olímpio solicita na Assembléia Legislativa o desarquivamento do projeto que propõe a emancipação de Eunápolis. Que depois de uma lenta tramitação foi votado e aprovado. Daí foi definida a realização do Plebiscito – outra exigência da legislação – que consultaria a população sobre se queria a emancipação ou não. O Plebiscito foi realizado no dia 15 de novembro de 1985, e boicotado pelo grupo político do então prefeito de Santa Cruz Cabrália, Arnaldo Guerrieri, não obteve o número mínimo de eleitores exigido (50% mais um). Eunápolis perdeu a grande chance de se emancipar.
Porém, mesmo com o resultado frustrante da consulta popular, o grupo pró-emancipação não perdeu o estímulo e reformou a luta, trazendo a Eunápolis o jurista, Roberto Prates Mais, que redigiu documentos denunciando e comprovando a ocorrência de irregularidades durante o plebiscito, protocolando em seguida um recurso na Justiça Eleitoral. O recurso foi acolhido e a consulta popular anulada, abrindo assim, a possibilidade de se retomar o processo da emancipação. Também engajado na luta pela emancipação, o então deputado estadual, José Ramos Neto obteve novos levantamentos; territorial, sócio-econômico e eleitoral e, tendo em mãos um abaixo-assinado pedindo m novo plebiscito, contendo mais de cinco mil assinaturas, pediu à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, a inclusão do nome de Eunápolis num Projeto de Lei que já tramitava naquela casa e previa a emancipação de 53 municípios baianos.
O processo foi retomado, e um novo plebiscito marcado para o dia 11 de fevereiro de 1988. Realizada a consulta popular teve o voto “sim” da grande maioria da população. Na Assembléia Legislativa o projeto de lei foi aprovado e depois sancionado pelo governador Waldir Pires no dia 12 de maio de 1988.
Segundo Moisés Reis, topógrafo do Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia (DERBA), que aqui esteve no ano de 1944 para fazer um estudo preliminar que antecedia a locação de um trecho da estrada, que ia da margem direita do rio Jequitinhonha – hoje município de Itapebi – até a margem esquerda do rio Buranhém – município de Eunápolis-, quando aqui chegou, encontrou o mateiro Joaquim Quatro fazendo uma abertura e construindo um rancho. Ao retornar ao local alguns meses depois para o serviço de locação da estrada, encontrou o mateiro com casa e roça prontas, uma pequena criação de animais e até uma casa de farinha bastante rústica. Em 1949, quando mais uma vez voltou à região, dessa vez a serviço da Delegacia de Terras, já estavam em andamento as obras da rodovia BA 02, e no local havia um pequeno acampamento. Outras pessoas que testemunharam aquela época descrevem a pequena povoação como um misto de acampamento dos trabalhadores da BA 02 com remanescentes do acampamento anterior.
O acampamento foi formado nas imediações de onde são hoje: a Rua Pedro Álvares Cabral – mais conhecida como Passarela do Love – e a praça Dr. Eunápio Peltier de Queiroz – também denominada de Praça da Bandeira ou do Jacaré. No seu entorno foram surgindo pequenos estabelecimentos que comercializavam alimentos, bebidas, utensílios, hospedarias e prestadores de serviços, de maneira a formar uma pequena povoação que não parava de prosperar e em pouco mais de cinco anos ocupava toda a área pública disponível. Chegava aos limites das cercas das propriedades do fazendeiro Ivan de Almeida Moura.
Em data não precisa, o secretário de Viação e Obras do Estado, Eunápio Peltier de Queiroz, chega à localidade, já denominada de Ibiapina, para inaugurar um trecho da estrada, localizado entre Ibiapina e Mundo Novo – hoje distrito. Sensibilizado com o pleito dos moradores, que pediam a desapropriação de uma parte das fazendas Boa Nova e Gravatá para a expansão do povoado, o Dr. Eunápio propõe a Ivan Moura a compra pelo estado de cinco alqueires – cem hectares – das terras próximas à povoação. O negócio se concretiza no dia 12 de maio de 1954. Dá-se a expansão da povoação, localizada numa área de confluência dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, que alguns anos depois veio a ser o maior povoado do mundo.
Oficialmente o dia 5 de novembro é a data de fundação do povoado. Esse dia foi escolhido em razão de ter sido celebrada no dia 5 de novembro de 1950 uma missa na localidade. O celebrante foi padre Emiliano Gomes Pereira, pároco de Porto Seguro, que na cerimônia teria vaticinado que naquele local seria edificado um centro progressista.
O desenvolvimento trouxe a idéia de emancipação do povoado, ocorrida por volta do início da década 60. No ano de 1962, em data não conhecida, as câmaras de vereadores de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália teriam realização na localidade uma sessão conjunta com o objetivo de discutir sobre a possível emancipação de Eunápolis. Não há informações sobre ações propostas naquela oportunidade. Porém, as discussões nos meios políticos e social fizeram com que o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Alcides Lacerda levasse ao governo do Estado uma proposta de emancipação, não obtendo, entretanto, sucesso.
Alguns anos depois, na administração do prefeito Elivar Moura, o movimento pró-emancipação ressurge com mais força. São feitos os levantamentos: territorial, sócio-econômico e eleitoral, exigidos pela legislação para se apresentar na Assembléia Legislativa um projeto de lei propondo a emancipação; é redigido um projeto de lei propondo a criação do novo município, que depois apresentado e uma rápida tramitação foi arquivado.
No ano de 1981, o deputado estadual, Antônio Olímpio solicita na Assembléia Legislativa o desarquivamento do projeto que propõe a emancipação de Eunápolis. Que depois de uma lenta tramitação foi votado e aprovado. Daí foi definida a realização do Plebiscito – outra exigência da legislação – que consultaria a população sobre se queria a emancipação ou não. O Plebiscito foi realizado no dia 15 de novembro de 1985, e boicotado pelo grupo político do então prefeito de Santa Cruz Cabrália, Arnaldo Guerrieri, não obteve o número mínimo de eleitores exigido (50% mais um). Eunápolis perdeu a grande chance de se emancipar.
Porém, mesmo com o resultado frustrante da consulta popular, o grupo pró-emancipação não perdeu o estímulo e reformou a luta, trazendo a Eunápolis o jurista, Roberto Prates Mais, que redigiu documentos denunciando e comprovando a ocorrência de irregularidades durante o plebiscito, protocolando em seguida um recurso na Justiça Eleitoral. O recurso foi acolhido e a consulta popular anulada, abrindo assim, a possibilidade de se retomar o processo da emancipação. Também engajado na luta pela emancipação, o então deputado estadual, José Ramos Neto obteve novos levantamentos; territorial, sócio-econômico e eleitoral e, tendo em mãos um abaixo-assinado pedindo m novo plebiscito, contendo mais de cinco mil assinaturas, pediu à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, a inclusão do nome de Eunápolis num Projeto de Lei que já tramitava naquela casa e previa a emancipação de 53 municípios baianos.
O processo foi retomado, e um novo plebiscito marcado para o dia 11 de fevereiro de 1988. Realizada a consulta popular teve o voto “sim” da grande maioria da população. Na Assembléia Legislativa o projeto de lei foi aprovado e depois sancionado pelo governador Waldir Pires no dia 12 de maio de 1988.
A cidade de Eunápolis surgiu de um acampamento de trabalhadores iniciado com a construção do “Ramal”, rodovia hoje denominada de BR 367 – que liga a localidade Porto Seguro – e ampliado durante as obras de construção da rodovia BA 02, atual BR 101. Segundo relatos, o “Ramal” foi construído entre os anos de 1946 a 1948.
Segundo Moisés Reis, topógrafo do Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia (DERBA), que aqui esteve no ano de 1944 para fazer um estudo preliminar que antecedia a locação de um trecho da estrada, que ia da margem direita do rio Jequitinhonha – hoje município de Itapebi – até a margem esquerda do rio Buranhém – município de Eunápolis-, quando aqui chegou, encontrou o mateiro Joaquim Quatro fazendo uma abertura e construindo um rancho. Ao retornar ao local alguns meses depois para o serviço de locação da estrada, encontrou o mateiro com casa e roça prontas, uma pequena criação de animais e até uma casa de farinha bastante rústica. Em 1949, quando mais uma vez voltou à região, dessa vez a serviço da Delegacia de Terras, já estavam em andamento as obras da rodovia BA 02, e no local havia um pequeno acampamento. Outras pessoas que testemunharam aquela época descrevem a pequena povoação como um misto de acampamento dos trabalhadores da BA 02 com remanescentes do acampamento anterior.
O acampamento foi formado nas imediações de onde são hoje: a Rua Pedro Álvares Cabral – mais conhecida como Passarela do Love – e a praça Dr. Eunápio Peltier de Queiroz – também denominada de Praça da Bandeira ou do Jacaré. No seu entorno foram surgindo pequenos estabelecimentos que comercializavam alimentos, bebidas, utensílios, hospedarias e prestadores de serviços, de maneira a formar uma pequena povoação que não parava de prosperar e em pouco mais de cinco anos ocupava toda a área pública disponível. Chegava aos limites das cercas das propriedades do fazendeiro Ivan de Almeida Moura.
Em data não precisa, o secretário de Viação e Obras do Estado, Eunápio Peltier de Queiroz, chega à localidade, já denominada de Ibiapina, para inaugurar um trecho da estrada, localizado entre Ibiapina e Mundo Novo – hoje distrito. Sensibilizado com o pleito dos moradores, que pediam a desapropriação de uma parte das fazendas Boa Nova e Gravatá para a expansão do povoado, o Dr. Eunápio propõe a Ivan Moura a compra pelo estado de cinco alqueires – cem hectares – das terras próximas à povoação. O negócio se concretiza no dia 12 de maio de 1954. Dá-se a expansão da povoação, localizada numa área de confluência dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, que alguns anos depois veio a ser o maior povoado do mundo.
Oficialmente o dia 5 de novembro é a data de fundação do povoado. Esse dia foi escolhido em razão de ter sido celebrada no dia 5 de novembro de 1950 uma missa na localidade. O celebrante foi padre Emiliano Gomes Pereira, pároco de Porto Seguro, que na cerimônia teria vaticinado que naquele local seria edificado um centro progressista.
O desenvolvimento trouxe a idéia de emancipação do povoado, ocorrida por volta do início da década 60. No ano de 1962, em data não conhecida, as câmaras de vereadores de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália teriam realização na localidade uma sessão conjunta com o objetivo de discutir sobre a possível emancipação de Eunápolis. Não há informações sobre ações propostas naquela oportunidade. Porém, as discussões nos meios políticos e social fizeram com que o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Alcides Lacerda levasse ao governo do Estado uma proposta de emancipação, não obtendo, entretanto, sucesso.
Alguns anos depois, na administração do prefeito Elivar Moura, o movimento pró-emancipação ressurge com mais força. São feitos os levantamentos: territorial, sócio-econômico e eleitoral, exigidos pela legislação para se apresentar na Assembléia Legislativa um projeto de lei propondo a emancipação; é redigido um projeto de lei propondo a criação do novo município, que depois apresentado e uma rápida tramitação foi arquivado.
No ano de 1981, o deputado estadual, Antônio Olímpio solicita na Assembléia Legislativa o desarquivamento do projeto que propõe a emancipação de Eunápolis. Que depois de uma lenta tramitação foi votado e aprovado. Daí foi definida a realização do Plebiscito – outra exigência da legislação – que consultaria a população sobre se queria a emancipação ou não. O Plebiscito foi realizado no dia 15 de novembro de 1985, e boicotado pelo grupo político do então prefeito de Santa Cruz Cabrália, Arnaldo Guerrieri, não obteve o número mínimo de eleitores exigido (50% mais um). Eunápolis perdeu a grande chance de se emancipar.
Porém, mesmo com o resultado frustrante da consulta popular, o grupo pró-emancipação não perdeu o estímulo e reformou a luta, trazendo a Eunápolis o jurista, Roberto Prates Mais, que redigiu documentos denunciando e comprovando a ocorrência de irregularidades durante o plebiscito, protocolando em seguida um recurso na Justiça Eleitoral. O recurso foi acolhido e a consulta popular anulada, abrindo assim, a possibilidade de se retomar o processo da emancipação. Também engajado na luta pela emancipação, o então deputado estadual, José Ramos Neto obteve novos levantamentos; territorial, sócio-econômico e eleitoral e, tendo em mãos um abaixo-assinado pedindo m novo plebiscito, contendo mais de cinco mil assinaturas, pediu à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, a inclusão do nome de Eunápolis num Projeto de Lei que já tramitava naquela casa e previa a emancipação de 53 municípios baianos.
O processo foi retomado, e um novo plebiscito marcado para o dia 11 de fevereiro de 1988. Realizada a consulta popular teve o voto “sim” da grande maioria da população. Na Assembléia Legislativa o projeto de lei foi aprovado e depois sancionado pelo governador Waldir Pires no dia 12 de maio de 1988.
Segundo Moisés Reis, topógrafo do Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia (DERBA), que aqui esteve no ano de 1944 para fazer um estudo preliminar que antecedia a locação de um trecho da estrada, que ia da margem direita do rio Jequitinhonha – hoje município de Itapebi – até a margem esquerda do rio Buranhém – município de Eunápolis-, quando aqui chegou, encontrou o mateiro Joaquim Quatro fazendo uma abertura e construindo um rancho. Ao retornar ao local alguns meses depois para o serviço de locação da estrada, encontrou o mateiro com casa e roça prontas, uma pequena criação de animais e até uma casa de farinha bastante rústica. Em 1949, quando mais uma vez voltou à região, dessa vez a serviço da Delegacia de Terras, já estavam em andamento as obras da rodovia BA 02, e no local havia um pequeno acampamento. Outras pessoas que testemunharam aquela época descrevem a pequena povoação como um misto de acampamento dos trabalhadores da BA 02 com remanescentes do acampamento anterior.
O acampamento foi formado nas imediações de onde são hoje: a Rua Pedro Álvares Cabral – mais conhecida como Passarela do Love – e a praça Dr. Eunápio Peltier de Queiroz – também denominada de Praça da Bandeira ou do Jacaré. No seu entorno foram surgindo pequenos estabelecimentos que comercializavam alimentos, bebidas, utensílios, hospedarias e prestadores de serviços, de maneira a formar uma pequena povoação que não parava de prosperar e em pouco mais de cinco anos ocupava toda a área pública disponível. Chegava aos limites das cercas das propriedades do fazendeiro Ivan de Almeida Moura.
Em data não precisa, o secretário de Viação e Obras do Estado, Eunápio Peltier de Queiroz, chega à localidade, já denominada de Ibiapina, para inaugurar um trecho da estrada, localizado entre Ibiapina e Mundo Novo – hoje distrito. Sensibilizado com o pleito dos moradores, que pediam a desapropriação de uma parte das fazendas Boa Nova e Gravatá para a expansão do povoado, o Dr. Eunápio propõe a Ivan Moura a compra pelo estado de cinco alqueires – cem hectares – das terras próximas à povoação. O negócio se concretiza no dia 12 de maio de 1954. Dá-se a expansão da povoação, localizada numa área de confluência dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, que alguns anos depois veio a ser o maior povoado do mundo.
Oficialmente o dia 5 de novembro é a data de fundação do povoado. Esse dia foi escolhido em razão de ter sido celebrada no dia 5 de novembro de 1950 uma missa na localidade. O celebrante foi padre Emiliano Gomes Pereira, pároco de Porto Seguro, que na cerimônia teria vaticinado que naquele local seria edificado um centro progressista.
O desenvolvimento trouxe a idéia de emancipação do povoado, ocorrida por volta do início da década 60. No ano de 1962, em data não conhecida, as câmaras de vereadores de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália teriam realização na localidade uma sessão conjunta com o objetivo de discutir sobre a possível emancipação de Eunápolis. Não há informações sobre ações propostas naquela oportunidade. Porém, as discussões nos meios políticos e social fizeram com que o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Alcides Lacerda levasse ao governo do Estado uma proposta de emancipação, não obtendo, entretanto, sucesso.
Alguns anos depois, na administração do prefeito Elivar Moura, o movimento pró-emancipação ressurge com mais força. São feitos os levantamentos: territorial, sócio-econômico e eleitoral, exigidos pela legislação para se apresentar na Assembléia Legislativa um projeto de lei propondo a emancipação; é redigido um projeto de lei propondo a criação do novo município, que depois apresentado e uma rápida tramitação foi arquivado.
No ano de 1981, o deputado estadual, Antônio Olímpio solicita na Assembléia Legislativa o desarquivamento do projeto que propõe a emancipação de Eunápolis. Que depois de uma lenta tramitação foi votado e aprovado. Daí foi definida a realização do Plebiscito – outra exigência da legislação – que consultaria a população sobre se queria a emancipação ou não. O Plebiscito foi realizado no dia 15 de novembro de 1985, e boicotado pelo grupo político do então prefeito de Santa Cruz Cabrália, Arnaldo Guerrieri, não obteve o número mínimo de eleitores exigido (50% mais um). Eunápolis perdeu a grande chance de se emancipar.
Porém, mesmo com o resultado frustrante da consulta popular, o grupo pró-emancipação não perdeu o estímulo e reformou a luta, trazendo a Eunápolis o jurista, Roberto Prates Mais, que redigiu documentos denunciando e comprovando a ocorrência de irregularidades durante o plebiscito, protocolando em seguida um recurso na Justiça Eleitoral. O recurso foi acolhido e a consulta popular anulada, abrindo assim, a possibilidade de se retomar o processo da emancipação. Também engajado na luta pela emancipação, o então deputado estadual, José Ramos Neto obteve novos levantamentos; territorial, sócio-econômico e eleitoral e, tendo em mãos um abaixo-assinado pedindo m novo plebiscito, contendo mais de cinco mil assinaturas, pediu à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, a inclusão do nome de Eunápolis num Projeto de Lei que já tramitava naquela casa e previa a emancipação de 53 municípios baianos.
O processo foi retomado, e um novo plebiscito marcado para o dia 11 de fevereiro de 1988. Realizada a consulta popular teve o voto “sim” da grande maioria da população. Na Assembléia Legislativa o projeto de lei foi aprovado e depois sancionado pelo governador Waldir Pires no dia 12 de maio de 1988.