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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

EUNÁPOLIS NOSSA SEDE NOSSO BERÇO.

Historia

A cidade de Eunápolis surgiu de um acampamento de trabalhadores iniciado com a construção do “Ramal”, rodovia hoje denominada de BR 367 – que liga a localidade Porto Seguro – e ampliado durante as obras de construção da rodovia BA 02, atual BR 101. Segundo relatos, o “Ramal” foi construído entre os anos de 1946 a 1948.
Segundo Moisés Reis, topógrafo do Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia (DERBA), que aqui esteve no ano de 1944 para fazer um estudo preliminar que antecedia a locação de um trecho da estrada, que ia da margem direita do rio Jequitinhonha – hoje município de Itapebi – até a margem esquerda do rio Buranhém – município de Eunápolis-, quando aqui chegou, encontrou o mateiro Joaquim Quatro fazendo uma abertura e construindo um rancho. Ao retornar ao local alguns meses depois para o serviço de locação da estrada, encontrou o mateiro com casa e roça prontas, uma pequena criação de animais e até uma casa de farinha bastante rústica. Em 1949, quando mais uma vez voltou à região, dessa vez a serviço da Delegacia de Terras, já estavam em andamento as obras da rodovia BA 02, e no local havia um pequeno acampamento. Outras pessoas que testemunharam aquela época descrevem a pequena povoação como um misto de acampamento dos trabalhadores da BA 02 com remanescentes do acampamento anterior.
O acampamento foi formado nas imediações de onde são hoje: a Rua Pedro Álvares Cabral – mais conhecida como Passarela do Love – e a praça Dr. Eunápio Peltier de Queiroz – também denominada de Praça da Bandeira ou do Jacaré. No seu entorno foram surgindo pequenos estabelecimentos que comercializavam alimentos, bebidas, utensílios, hospedarias e prestadores de serviços, de maneira a formar uma pequena povoação que não parava de prosperar e em pouco mais de cinco anos ocupava toda a área pública disponível. Chegava aos limites das cercas das propriedades do fazendeiro Ivan de Almeida Moura.
Em data não precisa, o secretário de Viação e Obras do Estado, Eunápio Peltier de Queiroz, chega à localidade, já denominada de Ibiapina, para inaugurar um trecho da estrada, localizado entre Ibiapina e Mundo Novo – hoje distrito. Sensibilizado com o pleito dos moradores, que pediam a desapropriação de uma parte das fazendas Boa Nova e Gravatá para a expansão do povoado, o Dr. Eunápio propõe a Ivan Moura a compra pelo estado de cinco alqueires – cem hectares – das terras próximas à povoação. O negócio se concretiza no dia 12 de maio de 1954. Dá-se a expansão da povoação, localizada numa área de confluência dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, que alguns anos depois veio a ser o maior povoado do mundo.
Oficialmente o dia 5 de novembro é a data de fundação do povoado. Esse dia foi escolhido em razão de ter sido celebrada no dia 5 de novembro de 1950 uma missa na localidade. O celebrante foi padre Emiliano Gomes Pereira, pároco de Porto Seguro, que na cerimônia teria vaticinado que naquele local seria edificado um centro progressista.
O desenvolvimento trouxe a idéia de emancipação do povoado, ocorrida por volta do início da década 60. No ano de 1962, em data não conhecida, as câmaras de vereadores de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália teriam realização na localidade uma sessão conjunta com o objetivo de discutir sobre a possível emancipação de Eunápolis. Não há informações sobre ações propostas naquela oportunidade. Porém, as discussões nos meios políticos e social fizeram com que o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Alcides Lacerda levasse ao governo do Estado uma proposta de emancipação, não obtendo, entretanto, sucesso.
Alguns anos depois, na administração do prefeito Elivar Moura, o movimento pró-emancipação ressurge com mais força. São feitos os levantamentos: territorial, sócio-econômico e eleitoral, exigidos pela legislação para se apresentar na Assembléia Legislativa um projeto de lei propondo a emancipação; é redigido um projeto de lei propondo a criação do novo município, que depois apresentado e uma rápida tramitação foi arquivado.
No ano de 1981, o deputado estadual, Antônio Olímpio solicita na Assembléia Legislativa o desarquivamento do projeto que propõe a emancipação de Eunápolis. Que depois de uma lenta tramitação foi votado e aprovado. Daí foi definida a realização do Plebiscito – outra exigência da legislação – que consultaria a população sobre se queria a emancipação ou não. O Plebiscito foi realizado no dia 15 de novembro de 1985, e boicotado pelo grupo político do então prefeito de Santa Cruz Cabrália, Arnaldo Guerrieri, não obteve o número mínimo de eleitores exigido (50% mais um). Eunápolis perdeu a grande chance de se emancipar.
Porém, mesmo com o resultado frustrante da consulta popular, o grupo pró-emancipação não perdeu o estímulo e reformou a luta, trazendo a Eunápolis o jurista, Roberto Prates Mais, que redigiu documentos denunciando e comprovando a ocorrência de irregularidades durante o plebiscito, protocolando em seguida um recurso na Justiça Eleitoral. O recurso foi acolhido e a consulta popular anulada, abrindo assim, a possibilidade de se retomar o processo da emancipação. Também engajado na luta pela emancipação, o então deputado estadual, José Ramos Neto obteve novos levantamentos; territorial, sócio-econômico e eleitoral e, tendo em mãos um abaixo-assinado pedindo m novo plebiscito, contendo mais de cinco mil assinaturas, pediu à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, a inclusão do nome de Eunápolis num Projeto de Lei que já tramitava naquela casa e previa a emancipação de 53 municípios baianos.
O processo foi retomado, e um novo plebiscito marcado para o dia 11 de fevereiro de 1988. Realizada a consulta popular teve o voto “sim” da grande maioria da população. Na Assembléia Legislativa o projeto de lei foi aprovado e depois sancionado pelo governador Waldir Pires no dia 12 de maio de 1988.
A cidade de Eunápolis surgiu de um acampamento de trabalhadores iniciado com a construção do “Ramal”, rodovia hoje denominada de BR 367 – que liga a localidade Porto Seguro – e ampliado durante as obras de construção da rodovia BA 02, atual BR 101. Segundo relatos, o “Ramal” foi construído entre os anos de 1946 a 1948.
Segundo Moisés Reis, topógrafo do Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia (DERBA), que aqui esteve no ano de 1944 para fazer um estudo preliminar que antecedia a locação de um trecho da estrada, que ia da margem direita do rio Jequitinhonha – hoje município de Itapebi – até a margem esquerda do rio Buranhém – município de Eunápolis-, quando aqui chegou, encontrou o mateiro Joaquim Quatro fazendo uma abertura e construindo um rancho. Ao retornar ao local alguns meses depois para o serviço de locação da estrada, encontrou o mateiro com casa e roça prontas, uma pequena criação de animais e até uma casa de farinha bastante rústica. Em 1949, quando mais uma vez voltou à região, dessa vez a serviço da Delegacia de Terras, já estavam em andamento as obras da rodovia BA 02, e no local havia um pequeno acampamento. Outras pessoas que testemunharam aquela época descrevem a pequena povoação como um misto de acampamento dos trabalhadores da BA 02 com remanescentes do acampamento anterior.
O acampamento foi formado nas imediações de onde são hoje: a Rua Pedro Álvares Cabral – mais conhecida como Passarela do Love – e a praça Dr. Eunápio Peltier de Queiroz – também denominada de Praça da Bandeira ou do Jacaré. No seu entorno foram surgindo pequenos estabelecimentos que comercializavam alimentos, bebidas, utensílios, hospedarias e prestadores de serviços, de maneira a formar uma pequena povoação que não parava de prosperar e em pouco mais de cinco anos ocupava toda a área pública disponível. Chegava aos limites das cercas das propriedades do fazendeiro Ivan de Almeida Moura.
Em data não precisa, o secretário de Viação e Obras do Estado, Eunápio Peltier de Queiroz, chega à localidade, já denominada de Ibiapina, para inaugurar um trecho da estrada, localizado entre Ibiapina e Mundo Novo – hoje distrito. Sensibilizado com o pleito dos moradores, que pediam a desapropriação de uma parte das fazendas Boa Nova e Gravatá para a expansão do povoado, o Dr. Eunápio propõe a Ivan Moura a compra pelo estado de cinco alqueires – cem hectares – das terras próximas à povoação. O negócio se concretiza no dia 12 de maio de 1954. Dá-se a expansão da povoação, localizada numa área de confluência dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, que alguns anos depois veio a ser o maior povoado do mundo.
Oficialmente o dia 5 de novembro é a data de fundação do povoado. Esse dia foi escolhido em razão de ter sido celebrada no dia 5 de novembro de 1950 uma missa na localidade. O celebrante foi padre Emiliano Gomes Pereira, pároco de Porto Seguro, que na cerimônia teria vaticinado que naquele local seria edificado um centro progressista.
O desenvolvimento trouxe a idéia de emancipação do povoado, ocorrida por volta do início da década 60. No ano de 1962, em data não conhecida, as câmaras de vereadores de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália teriam realização na localidade uma sessão conjunta com o objetivo de discutir sobre a possível emancipação de Eunápolis. Não há informações sobre ações propostas naquela oportunidade. Porém, as discussões nos meios políticos e social fizeram com que o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Alcides Lacerda levasse ao governo do Estado uma proposta de emancipação, não obtendo, entretanto, sucesso.
Alguns anos depois, na administração do prefeito Elivar Moura, o movimento pró-emancipação ressurge com mais força. São feitos os levantamentos: territorial, sócio-econômico e eleitoral, exigidos pela legislação para se apresentar na Assembléia Legislativa um projeto de lei propondo a emancipação; é redigido um projeto de lei propondo a criação do novo município, que depois apresentado e uma rápida tramitação foi arquivado.
No ano de 1981, o deputado estadual, Antônio Olímpio solicita na Assembléia Legislativa o desarquivamento do projeto que propõe a emancipação de Eunápolis. Que depois de uma lenta tramitação foi votado e aprovado. Daí foi definida a realização do Plebiscito – outra exigência da legislação – que consultaria a população sobre se queria a emancipação ou não. O Plebiscito foi realizado no dia 15 de novembro de 1985, e boicotado pelo grupo político do então prefeito de Santa Cruz Cabrália, Arnaldo Guerrieri, não obteve o número mínimo de eleitores exigido (50% mais um). Eunápolis perdeu a grande chance de se emancipar.
Porém, mesmo com o resultado frustrante da consulta popular, o grupo pró-emancipação não perdeu o estímulo e reformou a luta, trazendo a Eunápolis o jurista, Roberto Prates Mais, que redigiu documentos denunciando e comprovando a ocorrência de irregularidades durante o plebiscito, protocolando em seguida um recurso na Justiça Eleitoral. O recurso foi acolhido e a consulta popular anulada, abrindo assim, a possibilidade de se retomar o processo da emancipação. Também engajado na luta pela emancipação, o então deputado estadual, José Ramos Neto obteve novos levantamentos; territorial, sócio-econômico e eleitoral e, tendo em mãos um abaixo-assinado pedindo m novo plebiscito, contendo mais de cinco mil assinaturas, pediu à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, a inclusão do nome de Eunápolis num Projeto de Lei que já tramitava naquela casa e previa a emancipação de 53 municípios baianos.
O processo foi retomado, e um novo plebiscito marcado para o dia 11 de fevereiro de 1988. Realizada a consulta popular teve o voto “sim” da grande maioria da população. Na Assembléia Legislativa o projeto de lei foi aprovado e depois sancionado pelo governador Waldir Pires no dia 12 de maio de 1988.
A cidade de Eunápolis surgiu de um acampamento de trabalhadores iniciado com a construção do “Ramal”, rodovia hoje denominada de BR 367 – que liga a localidade Porto Seguro – e ampliado durante as obras de construção da rodovia BA 02, atual BR 101. Segundo relatos, o “Ramal” foi construído entre os anos de 1946 a 1948.
Segundo Moisés Reis, topógrafo do Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia (DERBA), que aqui esteve no ano de 1944 para fazer um estudo preliminar que antecedia a locação de um trecho da estrada, que ia da margem direita do rio Jequitinhonha – hoje município de Itapebi – até a margem esquerda do rio Buranhém – município de Eunápolis-, quando aqui chegou, encontrou o mateiro Joaquim Quatro fazendo uma abertura e construindo um rancho. Ao retornar ao local alguns meses depois para o serviço de locação da estrada, encontrou o mateiro com casa e roça prontas, uma pequena criação de animais e até uma casa de farinha bastante rústica. Em 1949, quando mais uma vez voltou à região, dessa vez a serviço da Delegacia de Terras, já estavam em andamento as obras da rodovia BA 02, e no local havia um pequeno acampamento. Outras pessoas que testemunharam aquela época descrevem a pequena povoação como um misto de acampamento dos trabalhadores da BA 02 com remanescentes do acampamento anterior.
O acampamento foi formado nas imediações de onde são hoje: a Rua Pedro Álvares Cabral – mais conhecida como Passarela do Love – e a praça Dr. Eunápio Peltier de Queiroz – também denominada de Praça da Bandeira ou do Jacaré. No seu entorno foram surgindo pequenos estabelecimentos que comercializavam alimentos, bebidas, utensílios, hospedarias e prestadores de serviços, de maneira a formar uma pequena povoação que não parava de prosperar e em pouco mais de cinco anos ocupava toda a área pública disponível. Chegava aos limites das cercas das propriedades do fazendeiro Ivan de Almeida Moura.
Em data não precisa, o secretário de Viação e Obras do Estado, Eunápio Peltier de Queiroz, chega à localidade, já denominada de Ibiapina, para inaugurar um trecho da estrada, localizado entre Ibiapina e Mundo Novo – hoje distrito. Sensibilizado com o pleito dos moradores, que pediam a desapropriação de uma parte das fazendas Boa Nova e Gravatá para a expansão do povoado, o Dr. Eunápio propõe a Ivan Moura a compra pelo estado de cinco alqueires – cem hectares – das terras próximas à povoação. O negócio se concretiza no dia 12 de maio de 1954. Dá-se a expansão da povoação, localizada numa área de confluência dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, que alguns anos depois veio a ser o maior povoado do mundo.
Oficialmente o dia 5 de novembro é a data de fundação do povoado. Esse dia foi escolhido em razão de ter sido celebrada no dia 5 de novembro de 1950 uma missa na localidade. O celebrante foi padre Emiliano Gomes Pereira, pároco de Porto Seguro, que na cerimônia teria vaticinado que naquele local seria edificado um centro progressista.
O desenvolvimento trouxe a idéia de emancipação do povoado, ocorrida por volta do início da década 60. No ano de 1962, em data não conhecida, as câmaras de vereadores de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália teriam realização na localidade uma sessão conjunta com o objetivo de discutir sobre a possível emancipação de Eunápolis. Não há informações sobre ações propostas naquela oportunidade. Porém, as discussões nos meios políticos e social fizeram com que o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Alcides Lacerda levasse ao governo do Estado uma proposta de emancipação, não obtendo, entretanto, sucesso.
Alguns anos depois, na administração do prefeito Elivar Moura, o movimento pró-emancipação ressurge com mais força. São feitos os levantamentos: territorial, sócio-econômico e eleitoral, exigidos pela legislação para se apresentar na Assembléia Legislativa um projeto de lei propondo a emancipação; é redigido um projeto de lei propondo a criação do novo município, que depois apresentado e uma rápida tramitação foi arquivado.
No ano de 1981, o deputado estadual, Antônio Olímpio solicita na Assembléia Legislativa o desarquivamento do projeto que propõe a emancipação de Eunápolis. Que depois de uma lenta tramitação foi votado e aprovado. Daí foi definida a realização do Plebiscito – outra exigência da legislação – que consultaria a população sobre se queria a emancipação ou não. O Plebiscito foi realizado no dia 15 de novembro de 1985, e boicotado pelo grupo político do então prefeito de Santa Cruz Cabrália, Arnaldo Guerrieri, não obteve o número mínimo de eleitores exigido (50% mais um). Eunápolis perdeu a grande chance de se emancipar.
Porém, mesmo com o resultado frustrante da consulta popular, o grupo pró-emancipação não perdeu o estímulo e reformou a luta, trazendo a Eunápolis o jurista, Roberto Prates Mais, que redigiu documentos denunciando e comprovando a ocorrência de irregularidades durante o plebiscito, protocolando em seguida um recurso na Justiça Eleitoral. O recurso foi acolhido e a consulta popular anulada, abrindo assim, a possibilidade de se retomar o processo da emancipação. Também engajado na luta pela emancipação, o então deputado estadual, José Ramos Neto obteve novos levantamentos; territorial, sócio-econômico e eleitoral e, tendo em mãos um abaixo-assinado pedindo m novo plebiscito, contendo mais de cinco mil assinaturas, pediu à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, a inclusão do nome de Eunápolis num Projeto de Lei que já tramitava naquela casa e previa a emancipação de 53 municípios baianos.
O processo foi retomado, e um novo plebiscito marcado para o dia 11 de fevereiro de 1988. Realizada a consulta popular teve o voto “sim” da grande maioria da população. Na Assembléia Legislativa o projeto de lei foi aprovado e depois sancionado pelo governador Waldir Pires no dia 12 de maio de 1988.

FONTE:EUNOBLOG